Sandrera
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Tá Freud, Baia

Sandrera


Ninguém me viu engasgando a seco
Com o bagaço da laranja mecânica
Só queria que inventassem pro meu coração
Uma injeção antitetânica
Tô lavando os pratos que na pia deixou nosso amor
Não me avisou no contrato sobre dor

Foi te dando as estrelas que meu mundo caiu
Hoje eu moro com Freud numa caixa de rivotril
Foi te dando as estrelas que meu mundo caiu
Tô morando com Freud numa caixa de rivotril

Me pediu em casamento com sua língua gringa
Que no final tinha um tal de mon amour
Mas hoje meu coração apertou a tecla Sap
Meu Deus eu me fu fu
Até que a morte os separe, mas me deixou sozinho
Em nosso barquinho a afundar
Me manda ao menos um colete
É que sem vocês eu não sei nadar

Foi te dando as estrelas que meu mundo caiu
Hoje eu moro com Freud numa caixa de rivotril
Foi te dando as estrelas que meu mundo caiu
Tô morando com Freud numa caixa de rivotril

Freud me contava suas neuras, amores e mágoas
Quando de repente: ei psiu
Era o meu cumpadre ded que já tava dentro da caixa
Pensei puta que pariu
É que o amor nos roubou, e ninguém gritou pega ladrão
Assinamos um Bo
Mas nos prenderam em vossas mãos

Foi te dando as estrelas que meu mundo caiu
Hoje eu moro com Freud numa caixa de rivotril
Foi te dando as estrelas que meu mundo caiu
Tô morando com Freud numa caixa de rivotril

Compositor: Sandro Eduardo Simoes Rodrigues (Sandrera)
ECAD: Obra #17313161 Fonograma #19941636

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