Era eu, era meu mano E nós vivendo essa vida no talento Desde menor já tinha um plano Uma casa sem goteira e uma calçada de cimento Era meu mano mais eu, três do baile no bolso Bonde sentindo inocente, conto nos dedos os que viveu Sem saber que o rap insano um dia ia mudar a gente Se é pra tá no topo então vai ser rimando Se passar pela lama é rumo ao calde Mas se é pra tá na rua os irmão vai ser pintando E se me jogar na roda, é a do berimbau Não é de possibilidade que vivem meus planos Eis me aqui, só aceitei minha missão Não foi escolha ser forjado ao longo dos danos Diferenciado é o ponto de visão Comédia, respeita a quadrilha Que os menino são severo com quem deixa falha Dois-Oito-Oito, aqui é formação de família E o verdadeiro cria não forja a batalha Que se o treinador não joga a toalha Nem o vigia vai ouvir o grito da madama Depois que o bonde escolta, a carga que valha Não adianta dar três tapa no tatame Comédia, respeita a família Quer caô, então entra na fila Duvido que tu passa com o teu carro lá (Onde?) Onde nós vamo na padaria Comédia, respeita a família Quer caô, então entra na fila Duvido tirar selfie do teu celular, mano Onde o meu bonde filma Hoje é dia de sair com a gata Lá vai os pirata na caça do ouro Uns que acha a vida ingrata E o corre da prata, arranca o couro Na eterna caça ao tesouro Num treme se os cachorro late Pra não aguentar desaforo Derramando seu escarlate Então pega dispor pra trocar E transforme o dispor pra viver Vão ter muitos pra te criticar, aí Poucos pra te fortalecer Deixa os garoto brincar, deixa os garoto sorrir Que a cultura ainda é nossa Se não falei de dinheiro, deixa iludir Os que pensaram que ia me ver na fossa Não sei o que é rap game, não Me disseram que não dava pra ver da janela E o dono da bola treme (Treme!) Eu tô levando esse joguinho pra favela (Aí!) Comédia, respeita a família Quer caô, então entra na fila (Quer caô) Quero ver tu passar com o teu carro lá (Duvido) Onde nós vamo na padaria (É) Comédia, respeita a família Quer caô, então entra na fila (Entra lá) Duvido tu tirar selfie do teu celular, mané (Duvido muito) Onde o meu bonde filma (É, é)
Assim como o primeiro brilho de Sol eu vim, Logo depois da noite mais escura A gente chega e para tudo, playboy, acostume-se O bonde é freio de viatura (Sant!) Aturo o estilo do subúrbio, boladão Cheio de marra e distúrbio, sem visão Pra quem não tirou o móvel do dilúvio É tão óbvio, não durará dois dias no convívio Em homenagem a quem se foi Fazer jus enquanto não vou Favela quer luxo, não só jardim no lixo Por isso administro voos Pra ser o maior investidor daqui do bairro E não ter mais daquele investimento aqui no bairro (Turutu) Sou bem pior do que pensavam É melhor não me olhar do mesmo jeito que antes me olhavam Pesadelo do sistema, não tem medo do karma Os menor sabe mais de marca do que fruta (Mais) Menos de livro do que arma Mas sabem muito de estratégia e de conduta Então vê lá se tu num é [?] Se não, vai ser um-dois, encaixa Já que o comparsa não avisa Time de preto não alisa, treinamos em campos minados Tomem cuidado aonde pisam
Yeah Viver pra deixar saudades Pra que tanta vaidade? Todos tão aqui de passagem Todos tão aqui de passagem Viver pra deixar saudades Pra que tanta vaidade? Todos tão aqui de passagem Todos tão aqui de passagem
Compositores: Santclair Araujo Alves de Souza (Sant), Tiago Garcia Alves (Tiago Mac), Rafael Araujo dos Santos Barbosa (Fael Tujaviu) ECAD: Obra #19987202 Fonograma #17637873