Aí, na caminhada da vida Vários caíram, vários tombaram Vários irmãos tão guardados Mas vários irmãos sobreviveram E é esses que eu quero convocar Só os manos de fé que tão de pé E sempre pronto pro que der e vier
Chama os Guerreiros Os manos de fé Chama os Guerreiros Pro que der e vier
Salve pros guerreiros que não temem ao vento Tempestade, barco balançando e ele dentro Não há tempo pra pensar Quem tá em meio a guerra Quem nasceu pra brilhar, brilha no meio das trevas
Pra marchar na guerra, a espada tem que estar na mão Pra andar na selva tem que ter muita disposição Nunca subestime alguém que tem como arma a fé Deus jamais desamparou quem cedo se pôs de pé
Cada um tem sua riqueza Eu sou guerreiro e luto Uns tão pobres, é a figueira De folha que não dá fruto
No meu dicionário não existe indecisão Certo pelo certo, firme e forte Sim, sim e não, não
Na queda ou na ascensão Nunca vão me ver parar Só quem um dia caiu sabe o que é levantar
Força para gladiar Disposição tem de sobra Se a ordem é pra marchar Cola com nós, mãos à obra
Chama os Guerreiros Os manos de fé Chama os Guerreiros Pro que der e vier
Eu quero que me cerquem Aqueles que querem o meu bem Anjos que me protegem, vão proteger você também
Eles tentaram te dizer que ser o gueto é ser mané Será que pode vir algo bom lá de Nazaré Nem que os mares sequem, os guerreiros se entrega Vem a tempestade que for, a gente navega
Enfrente os problemas, sempre veja pelo lado bom Supere os dilemas Supremise aquele nosso som
Quem cresce ao meio caos social podre não se choca Joga desse lado e se junta a nossa tropa Nossa cota é bem maior do que você pensa Chegaram os guerreiros, sai da frente, dá licença
Chama os Guerreiros Os manos de fé Chama os Guerreiros Pro que der e vier
Compositores: Sergio Augusto Aguiar Araujo da Silva (Sergio Saas), Adilson Vieira da Silva (Lito Atalaia), Adelmo Santos ECAD: Obra #21722822 Fonograma #17454923