há um alto, um mulato. Garoto, eu sei

e ele vem a cada partido - ele está sozinho

vendo-os o resto, com o canto do seu olhar

fica tão claro, ele não está julgando ninguém

o modo como seus braços flutuam em torno de sua gaiola, ele está enjaulado

canário canta, silenciosamente, traz sua voz para raiva

do caminho eles param e olham, a forma como eles se transformam suas cabeças

é o suficiente para fazê-lo querer fugir

mas ele fica, ele fica firme

e eu estou tão coxo

do jeito que eu condescender sem saber seu nome

ele mantém em uma caixa, desliga-lo de sua orelha

olha para todos, sem o menor medo

ela está me fazendo tanta vergonha

corpo esbelto, deslizar através de seu olhar

eu não lhe dar uma única chance

do jeito que ele está balançando para trás e para frente

faz um zumbido no meu ouvido

constantemente me lembrando que eu nunca paro de ouvir

lo dizer Olá, olá

e eu estou tão coxo

como uma mariposa batendo-lhe a chama ateu

Não posso transigir ou até mesmo apreender, o que vem em cima de mim

quando eu vejo seu rosto sem vergonha

tão raiva, por favor raiva contra mim

bater-me no chão, bateu-me no chão, me perdoe

para o que eu fiz, eu sou tão estúpido, eu sou tão estúpido, eu estou tão coxo

tão ridículo, tão ridículo, tão ridículo