Silveira e Barrinha
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Adeus Campina da Prata

Silveira e Barrinha


(“Adeus Campina da Prata
Terra da saudade, da recordação”)

Adeus Campina da Prata
Lugar que eu fui morador
Adeus ingrata tirana
Foi-se embora e me deixou

A minha roseira branca
Todos os galhos desgalhou
Aquele botão de rosa
Que nela você apanhou

(“E essa flor eu trago como recordação
E lembrança de um passado feliz”)

Adeus Campina da Prata
Lugar onde eu morava
Por causa de uma saudade
Que há tempo me acompanhava

A minha roseira branca
Até hoje a recordava
A Odete foi-se embora
Dizendo que não voltava

(“Ô, mas ele volta mesmo, moçada
Vou buscá-la na garupa do alazão”)

Adeus serra da saudade
Que me fez recordação
Adeus ingrata tirana
Que me fez ingratidão

Eu explicar pro cês
Pra ver se eu tenho razão
A Odete foi-se embora
Pra esse centro de sertão

(“Mas ela um dia há de voltar arrependida
Vem parar na porta do rancho”)

Adeus ingrata tirana
Escute o que eu vou falar
Tudo o que você me fez
Um dia tu vai pagar

Eu tenho toda certeza
Que a Odete vai voltar
Eu já me resignei
Da Odete não alembrar

(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)

Compositores: Nivaldo Pedro da Silveira (Silveira), Divino Alves Moreira
ECAD: Obra #6536848

Letra enviada por Pedro Paulo Mariano

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