Silveira e Barrinha

Serenata

Silveira e Barrinha


Em alta noite eu saí pelas campina
Em serenata fui amar a Rosalina
Cantei baixinho em frente à sua janela
Foi quando a lua clareou sua cortina

Naquela noite despertei ela cantando
Mas a marvada me fez triste desengano
Foi quando a lua despediu atrás do morro
Pelas estrada eu também saí chorando

Vivo tristonho, todas as coisa me maltrata
Eu não consigo esquecer daquela ingrata
Meu violão ficou mudo esquecido
Jurei e juro não fazer mais serenata

Peito ferido não se cansa de chorar
E não regressa nunca mais para cantar
É triste a mágoa num coração de caboclo
Somente a morte é quem pode aliviar

Composição: Barrinha, João Negrão

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