Um fazendeiro por nome José Vicente Gostava sempre de fazer o que queria Sempre acontece umas ideia maluca Quis proibir o amor de sua filha
Rosa Maria era linda igual a flor Apaixonou-se por um de seus empregados Pedro Mineiro, um valente domador Na região era um peão muito afamado
José Vicente chamou o rapaz e disse Lhe dou um cheque de cem milhões de cruzados Mas é preciso que você desapareça Amanhã mesmo vá morar em outro estado
Pedro Mineiro moço bom e educado Disse, obrigado pela oferta que me faz Por cem milhões, é certo que é bom dinheiro Mas sua filha pra mim vale muito mais
("- Eu ouvi tudo, meu pai Pedro demonstrou Todo o seu sentimento de amor Breve seremos felizes Pelas bênçãos de Nosso Senhor
O velho com a resposta Cuspia gosto do fel E no campo encontrou Por mais de metro Uma cobra cascavel
E lá no quarto de Pedro A serpente ele deixou E Pedro nem percebeu Em sua cama deitou
E arrastando lá no mato Com seu instinto animal A serpente foi atrás do companheiro E ficou ali no terreiro Bem na porta do quartinho do quintal")
Rosa Maria levantou às cinco horas Foi chamar Pedro porque o destino marcou Lá no terreiro bem perto do quarto dele Sem piedade aquela cobra lhe picou
Ela gritou, me socorra meu amor Mas nessa hora seu amor já não vivia José Vicente ficou livre do peão E por castigo perdeu sua própria filha
Compositores: Joao Miguel dos Santos (Dom Miguel), Nivaldo Pedro da Silveira ECAD: Obra #3856591 Fonograma #1571705