Silveira e Silveirinha

Lua Prateada

Silveira e Silveirinha


É altas horas já é madrugada
É noite fria e eu já vou partindo
Lá bem distante pego a recordar
A despedida e as lágrimas caídas

Vou soluçando pela estrada afora
No troteado do meu alazĂŁo
O galo canta lá no pé da serra
E o gado berra lá no paiadão

A lua cheia lá no céu clareia
Iluminando as verdes matas
O meu ruzio pisando macio
Silencioso das quatro patas

Na reta estranha cortando as montanhas
Eu vejo ao longe aquela ingrata
Vou protegido pela luz prateada
Cortando as estradas a saudade me maltrata
Vou protegido pela luz prateada
Cortando as estradas a saudade me maltrata

(- “Vou deixando esta terra
O meu destino Ă© viajar
Distante dessa moçada
A saudade vem apertar
Adeus morena bonita
Um dia eu volto pra te buscar”)

A lua cheia lá no céu clareia
Iluminando as verdes matas
O meu ruzio pisando macio
Silencioso das quatro patas

Na reta estranha cortando as montanhas
Eu vejo ao longe aquela ingrata
Vou protegido pela luz prateada
Cortando as estradas a saudade me maltrata
Vou protegido pela luz prateada
Cortando as estradas a saudade me maltrata

(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)

Compositores: Abilio Barra (Barrinha), Zulmar Neves da Silva (Zulmar Neves)
ECAD: Obra #12518581 Fonograma #1064624

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