Cantado Arriei o meu cavalo E na chincha do arreio Meu laço de doze tento Para mim não fazer feio Fui comprar uma boiada No Triângulo Mineiro Levei na minha guaiaca Trinta milhões de cruzeiro Foi a minha triste sorte Saí de encontro com a morte No distante paradeiro
Atravessei o rio Grande Do outro lado da fronteira Naquelas lindas paisagem Da rica terra mineira Em grande velocidade Chegou um Simca Tufão E saltaram dois grã-finos Com carabina na mão Ali mesmo fui roubado Por dois ladrões mascarado Sem saber por que razão
Me amarraram numa cerca E quatro velas acenderam Nisso o bando despediu Me deixando em desespero Mas chegou ali um andante Me livrando da prisão E eu saí galopando Naquele imenso estradão Achei o Simca tombado Cinco praça e um delegado Me deram voz de prisão
declamado "- Tá preso, seu moço! Eu lhe dou voz de prisão Deve ser o forasteiro Que roubou o Simca Tufão
Expliquei o acontecido E o roubo do meu dinheiro Saí livre galopando Avistei dois boiadeiro Vinha vindo bem distante Com o berrante repicando Pois era a minha boiada Que comprei de um goiano Foi uma grande surpresa Não sabiam da certeza Que ali eu ia chegando"
cantado Arranquei o trinta e oito E falei para o ponteiro A boiada me pertence Para o gado companheiro Encostei os dois ladrões Numa cava do barranco Mandei que tirassem a máscara Banquei um mineiro franco Eram homem de valor Um era o contador E o gerente do banco
Compositores: Nivaldo Pedro da Silveira (Silveira), Faisca ECAD: Obra #6551508