Misterioso luar de fronteira Derramando no espinhaço quase um mar Clareando a aduana Venezuela, donde estás?
Não sei por que nessas esquinas eu vejo o seu olhar
Minha camisa estampada com o rosto de Elvis A minha guitarra é minha razão Minha sorte anunciada Misteriosamente a lua sobre nada
|não sei por que nessas esquinas vejo o seu olhar |não sei por que nessas esquinas vejo o seu olhar |espalhe por aí boatos de que eu ficarei aqui |espalhe por aí boatos de que eu ficarei aqui
Vem, mamacita, doida e meiga. Sempre o âmago dos fatos Minha guerra e as flores do cactos Poema, cinema, trincheira.
Não sei por que nessas esquinas eu vejo o seu olhar Um cego na fronteira, filósofo da zona. Me disse que era um dervixe Eu disse pra ele, camarada: Eu acredito em tanta coisa que não vale nada
|não sei por que nessas esquinas vejo o seu olhar |não sei por que nessas esquinas vejo o seu olhar |espalhe por aí boatos de que eu ficarei aqui |espalhe por aí boatos de que eu ficarei aqui
Não sei por que nessas esquinas vejo seu olhar Não sei por que nessas esquinas vejo seu olhar Velejando, viajando sol quarando Meu querer, meu dever, meu devir E eu aqui a comer poeira Que o sol deixará Não sei por que nessas esquinas vejo o seu olhar Não sei por que nessas esquinas vejo o seu olhar.
Compositores: Francisco Eduardo Fagundes Amaral (Chico Amaral) (UBC), Marco Aurelio Moreira Zaneti (UBC)Editores: Frege Edicoes Musicais Ltda (UBC), Sam Music Edicoes Musicais Ltda. (UBC), Sony Music (UBC)Publicado em 2002 (14/Mai) e lançado em 2001 (01/Set)ECAD verificado obra #948998 e fonograma #426312 em 30/Set/2024 com dados da UBEM