Skank
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Sul da América

Skank

O Samba Poconé


Sol nasceu
E ninguém que eu saiba morreu
Ninguém me viu lá embaixo
Só no riacho

Sul da América
Um ponto luminoso
Entre milhões um ponto lá
Chamado amor

Aurora joga o anzol sobre nós
Vamos cantar o amor do sol
O sol que volta no varal
Do horizonte extenso,nacional

Pedimos o fim da guerra civil
Pedimos e podemos isso
Pedimos um café pra tocar
Pedimos fé no Brasil

Sol nasceu
E ninguém que eu saiba morreu
Ninguém me viu lá embaixo
Só no riacho

É tanta cidade que eu já passei
É tanto nome que não lembrei
É magoa antiga que não que eu não rezei
Pra não voltar nessa hora boreal

Há muito tempo que eu "tô" na estrada
Já vi planícies ensolaradas
Já vi baías, rios, planaltos
E todo o amor é salto vertical

Sol nasceu
E ninguém que eu saiba morreu
Ninguém me viu lá embaixo
Só no riacho

Um dia isso vai ter que passar
Um dia eu volto pro meu lugar
Há sempre alguém a nos esperar
Um dia eu volto eu volto
volto pra lá

Dormindo no chão do aeroporto
Como se eu fôra um poeta morto
Aero acesa a minha esperança
Que hoje me alcança, diagonal.

Sol nasceu
E ninguém que eu saiba morreu
Ninguém me viu lá embaixo
Só no riacho

Sul da América
Um ponto luminoso
Entre milhões um ponto lá
Chamado amor

Compositores: Francisco Eduardo Fagundes Amaral (Chico Amaral), Samuel Rosa de Alvarenga
ECAD: Obra #951093 Fonograma #20657

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