Só Preto Sem Preconceito

Pano de Chão

Só Preto Sem Preconceito


Você pensou que era aquela, ôh
A grande hora de sair da lama E viver muito bem
Acreditou, num cara de flor na lapela, do tipo
Grã-fino
Que dava de gorja só nota de cem
E me trocou, por esse falso malandro
Deixando de lado um malandro de fato
Cravando em meu peito a cruel traição
Zombando da sorte, rumou para o norte
Tirando uma onda, num mar de ambição
Mas hoje te encontro caída na vida em total solidão

Um grande amor,
Me fez sofrer sem compaixão
Um falso amor,
Eu vi trazer desilusão
O desamor,
Fez reviver a solidão
Que faz morada dentro do meu coração
Arrependida você quer recomeçar
Ainda arde, agora é tarde pra chorar

Foi tão vulgar e só pagou pra vacilar
Se liga que eu não sou pano de chão
Pra você me pisar
Foi tão vulgar e só pagou pra vacilar
Se liga que eu não sou pano de chão
Pra você me pisar.

Compositores: Marcos de Souza Nunes (Marquinho Pqd), Edison Ferreira (Efson), Jose Franco Lattari (Franco)
ECAD: Obra #22009 Fonograma #10085

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