O trânsito parado na paulista triturando meu crânio abandono a viatura no meio da via continuo caminhando a lua me torrando, meio-dia no meu citzen titânio
respeita! respeita! o meu dia de fúria essa conta não vou ser eu quem vai pagar respeita! respeita! o meu dia de fúria essa bomba vai explodir na sua mão
sede...quero um côco verde, no balcão do boteco peço gelado vem quente saio com a mente fervente tropeço no mitsubishi de um executivo dando um teco bico no vidro, exijo respeito, mijo em seu peito ele se curva como um feto afetado pelo meio feito esperava afeto?^ confesso que foi pela sua face de quem se sente perfeito nem sempre é do seu jeito
respeita! respeita! o meu dia de fúria essa conta não vou ser eu quem vai pagar respeita! respeita! o meu dia de fúria essa bomba vai explodir na sua mão
filha da puta o seu sangue você vai beber vou colocar a sua mão no fogo pra ferver vou te amarrar com silver-tape da cabeça ao pés botar na mala do meu carro e sair de rolê depois eu jogo no porão pros rato comer vou descansar e ver um pouco de TV depois eu bipo a sua mina o mal aqui é manifestação divina
respeita! respeita! o meu dia de fúria essa conta não vou ser eu quem vai pagar respeita! respeita! o meu dia de fúria essa bomba vai explodir na sua mão
meu amigo hoje acordei com o pé esquerdo não mexe comigo, tenho fé de padre Quevedo não me intimido com grana, fama, jiu-jitsu Ou sentar o dedo te digo o universo vai além do seu umbigo o infinito não me mete medo quando vejo nego muito macho me causa náusea viro seu carrasco te abro te rasgo com espeto de churrasco foda-se se doeu vai queimar na pilha de pneu a maldade também vem de Deus
respeita! respeita! o meu dia de fúria essa conta não vou ser eu quem vai pagar respeita! respeita! o meu dia de fúria essa bomba vai explodir na sua mão
Compositores: Gustavo de Almeida Ribeiro (Black Alien), Claudio Marcio de Souza Santos (Speed Freaks) ECAD: Obra #974807