São as trapaças da sorte, são as graças da paixão Pra se combinar comigo tem que ter opinião São as desgraças da sorte, são as traças da paixão Quem quiser casar comigo tem que ter bom coração Morena quando repenso o nosso sonho fagueiro O céu estava tão denso, o inverno tão passageiro Uma certeza me nasce, e abole todo o meu zelo Quando me vi face a face fitava o meu pesadelo Estava cego o apelo, estava solto o impasse Sofrendo nosso desvelo, perdendo no desenlace No rolo feito um novelo, até o fim do degelo Até que a morte me abrace São as desgraças da sorte, são as traças da paixão Quem quiser casar comigo tem que ter bom coração São as trapaças da sorte, são as graças da paixão Pra se combinar comigo tem que ter opinião Morena quando relembro aquele céu escarlate Mal começava dezembro, já ia longe o combate Uma lambada me bole, uma certeza me abate A dor querendo que eu morra, o amor querendo que eu mate Estava solta a cachorra que mete o dente e não late No meio daquela zorra, perdendo no desempate Girando feito piorra, até que a mágoa escorra Até que a raiva desate São as trapaças da sorte, são as graças da paixão Pra se combinar comigo tem que ter opinião São as desgraças da sorte, são as traças da paixão Quem quiser casar comigo tem que ter bom coração.
Compositores: Antonio Carlos Ferreira de Brito (Cacaso), Sueli Correa Costa (Sueli Costa) ECAD: Obra #30223 Fonograma #15831307