Nós dissemos adeus.

Arriscou seus talentos na mágica.

Mas não conseguimos nos fazer desaparecer.

Não passa um dia sem que eu gostaria de ter você.

Então fuja, estou contente você ainda esteja aqui.

É uma doce vitória amarga.

Adorando o fantasma na minha frente.

Agora eu não posso rir, não posso chorar.

E eu não posso correr, não posso me esconder.

O que eu tenho que fazer?

O que eu tenho que fazer para impedi-lo?

O que eu tenho que fazer para impedi-lo de fazer isso comigo?

Eu escrevi alguns bilhetes.

Um apaixonado, um de raiva.

Eles estão ali a morrer na gaveta da cômoda.

Viveram mais altos do que a minha voz.

Lutaram por um estranho.

Ele me amou até eu te amar ainda mais.

É uma doce vitória amarga.

Amar um outro alguém que me queria.

Agora eu não posso rir, não posso chorar.

E eu não posso correr, não posso me esconder.

Você se acostuma com a dor, não sente a picada

Até que você não pode sentir nada.

Você tentou explicar, mas eu não conseguia ouvir.

Como se as suas palavras fossem as minhas lágrimas.

Fluindo livremente, quente e tranquila.

Da beira dos meus olhos e dos meus ouvidos.

Então tudo isso desaparece.

Agora eu não posso rir, não posso chorar.

E eu não posso correr, não posso me esconder.

Agora eu não posso rir, não posso chorar.

E eu não posso correr, não posso me esconder.

O que eu tenho que fazer?

O que eu tenho que fazer para impedi-lo?

O que eu tenho que fazer para impedi-lo de fazer isso comigo?