Não consigo esquecer nesta vida A mais triste cruel despedida De uma linda e amada mulher Arrumou as roupinhas na mala Deu a última volta na sala E partiu sem um beijo sequer
Anoitecia Uma fria garoa caindo E seu vulto querido sumindo Entre os ramos do velho jardim
Adeus Maria Leve sempre em seu coraçãozinho A pureza, bondade e carinho Que você sempre trouxe pra mim
Cai lá fora a tempestade E a noite é tão escura Como dói esta saudade Da formosa criatura
Assistindo a corrida dos anos Abatido em meus desenganos A menina não vi nunca mais Hoje sei que perdi no duelo O diamante mais puro e mais belo Do estado de Minas Gerais
Quanta saudade Da mineira bonita que eu tinha Ela era tão delicadinha E eu era o seu amo e senhor
Não dei valor Na princesa querida e tão bela Hoje vivo chamando por ela Mendigando um pouquinho de amor
Cai lá fora a tempestade E a noite é tão escura Como dói esta saudade Da formosa criatura Como dói esta saudade Da formosa criatura Como dói esta saudade Da formosa criatura Como dói esta saudade Da formosa criatura
Compositores: Sebastiao Victor Pereira (Sebastiao Victor), Gerson Coutinho da Silva (Goia) ECAD: Obra #225975 Fonograma #845388