Disse o campônio a sua amada Minha idolatrada diga o que qués? Por ti vou matar, vou roubar Embora a tristezas me causes mulher Provar quero eu que te quero Venero os teus olhos teu porte, teu ser Mais diga tua ordem espero Por ti não importa matar ou morrer E ela disse ao compônio a brincar Se é verdade tua louca paixão Partes já e pra mim vá buscar De tua mãe inteiro o coração E a correr o campônio partiu Como um raio na estrada sumiu E sua amada quão ficou A chorar na estrada tombou Chega subleme o campônio Encontra a mãezinha ajoelhada a rezar Rasga-lhe o peito o demônio Tombando a velhinha aos pés do altar Tira do peito sagrando da velha mãezinha O pobre coração e volta a correr proclamando Vitória, vitória tem minha paixão Mais em meio da estrada caiu E na queda uma perna partiu E a distância saltou da mão Sobre a terra o pobre coração Nesse instante uma voz ecoou Magoou-se pobre filho meu Vem buscar-me filho, aqui estou Vem buscar-me que ainda sou teu!
Compositor: Antonio Vicente Felippe Celestino (Vicente Celestino) ECAD: Obra #1031 Fonograma #249951