Tato Moura
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Samba de Um Pobre Qualquer

Tato Moura


Essa casa feita por minha mão
hoje é tijolo sem reboco
mas subindo mais um pouco
tem de tábua, lona e papelão

Carrega caixa, desce ladeira
pelada de pé no chão
sala pequena, uma televisão
"Sei que é pouco, meu senhor
mas trabalho a semana inteira
e ouvi dizer que vai ter operação"

Um corre pra cá
outro corre pra lá
foi tanto tiroteio
Depois do Beco do Cotó
na birosca onde a polícia veio
e onde o meu amigo não voltou

Onde estará
Onde estará, o meu amigo
O meu amigo, onde estará você?
Que me ajudou a construir este abrigo
Vivo sentido sem poder mais te ver

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