Plantei fundas esperanças no meu canto Pois cantar é terra fértil pra quem ama E as tristezas são sementes não crescidas Da tua partida que em meu rosto se derrama Estes meus versos andam tristes nos confins E a saudade traz silêncios de tapera Levo meu mate nestas tardes de horas largas Que são amargas quanto as noites de espera Escuta minha prenda essa canção Que fiz só pra ti No universo nosso amor anda disperso Buscando rimas pra esses versos que escrevi Teus olhos meigos no infinito pra onde foste Rasgam o céu na escuridão dizendo a mim Que tu me esperas pras eternas primaveras De um novo mundo cheio de paz e amor sem fim Em que o outro mundo aquerenciou-se, afinal Se o meu olhar encilha o flete e sai pra vê-la Será nas águas mais profundas de algum mar Quem sabe o céu ganhou mais uma estrela Ainda ergo aquele rancho que sonhamos Nas voltas fundas, no fundo de algum rincão Pra que a saudade tenha abrigo quando chegue Bis Onde o sonho se casou com a solidão
Compositores: Fabiano Vargas da Silva (Fabio Vargas), Roberto Carlos Braga (Betinho), Marcio Paulo Paiano Nunes (Marcio Nunes), Flavio de Almeida Teixeira (Flavio Teixeira) ECAD: Obra #28343 Fonograma #598170