(Ha, ha meu Santo Antônio querido ainda trago os lábios doces da última rapadura que comi por aí, Tchê!)
Eu venho vindo lá de Santo Antônio Terra querida onde nasceu meus pais Trazendo título de cidadão Glorioso pago dos canaviais Muito obrigado meu senhor prefeito Honrosa câmara de vereadores Pela homenagem que tanto me honra Mando a vocês um punhado de flores
Meu Santo Antônio é santo casamenteiro A terra de um povo ordeiro Ganhou o teu nome santo Da grande roça cai a cana da usina Açúcar é vitamina e adoça o verso que eu canto
(A caninha de Santo Antônio é mais gostosa que namoro de prima em cozinha, seo)
O patrulhense é um homem famoso Tradicional do terno de reis Saúda Jesus na noite de natal Segue cantando até o dia seis O tipo entoa o fim de cada verso Ouvindo o mestre e o contra mestre Das Pitangueiras a Catanduva Das Barrocadas até o Campestre
Dois violões, violino e cavaquinho Da cidade aos Pinheirinhos Do Monjolo ao Evaristo O terno segue pela noite a visitar Só ele sabe cantar o nascimento de Cristo
(O patrulhense lá no Rio Grande é o rei do terno de reis)
Quero voltar na linda Santo Antônio Beber guarapa da cana do engenho Comer biju dentro das tafonas Sei quando vou, mas não sei quando eu venho Meu povo amigo lá de Santo Antônio Meus conterrâneos por documento Conte comigo pra que der e vier A qualquer hora e a cada momento
Querida gente pelo título obrigado Com esse verso rimado Finalizo essa canção Meu Santo Antônio Por onde eu andar comigo Vou te sempre no meu coração
(Pra terminar, vai mais um abraço pra aquela gente boa de Santo Antônio)
Compositor: Vitor Mateus Teixeira (Teixeirinha) ECAD: Obra #1796658 Fonograma #1035601