Veio o progresso destruiu as matas E os passarinhos já foram embora Os que não foram o veneno matou Ai que tristeza o Rio Grande de outrora
Sei que o progresso é muito importante Mas muita coisa ele também destrói A natureza silvestre e saudável não tem mais O coração me dói
Não vejo as águas dos rios e riachos Tão cristalina como antigamente Onde as espécies matavam a sede E a natureza sorria pra gente
Veneno bravo do progresso louco Poluiu tudo desgraçadamente É muito lindo verduras plantadas Ver os trigais, os arrozais também
Mas há na base do puro veneno Então me diga que graça isso tem Ganância triste querem plantar Tudo por que não plantam só a metade
Preservem as matas e mãe natureza Que dá saúde para humanidade Como é que antes plantavam e colhiam Sem o veneno não havia a fome
Por que um inseto combatia o outro E não morria envenenado o homem Mas gananciosos derrubaram as matas E é só veneno que o povo consome
Quero a volta das verdes matas Quero as espécies do animal nativo Quero os peixes de águas puras E também quero o progresso vivo
Quero o retorno dos passarinhos Quero a pureza dos campos e da serras Pra não matar o homem do amanhã Não ponham mais veneno na terra
Quero que morra o cientista burro E no caixão leve todo o veneno Quero que nasça um cientista humano Com outra química para o terreno Vão se unir às matas e às plantações E amanhecer molhados de sereno