Sala de estar Rodrigo Britto Os dias pra mim, já não têm mais fim... E por onde você anda? Por onde sempre andou? Tudo perdido nesse antro de perdição?? Ou tudo enconlhido pela luz do sol??
Tá na hora de acordar... despertar a sua mente... A sua córnea impotente procura abrigo no meu globo ocular... É isso... procura abrigo... na minha sala de estar!
E eu não pude te achar... Eu não pude perceber... Quem era você... E há tanto tempo eu nem sei quem eu sou Há tanto tempo eu vejo tudo rodar Na minha sala de estar...
Na minha sala de estar era onde eu queria estar... Te surpreender, e segurar a sua mão Segure-se em mim e eu não me partirei ao meio Aos menos tentarei não ter mais segredos Na minha sala de estar...
Os dias sem fim têm sempre algo contra mim E o que você faz já não é mais tão consciente como um dia já foi Tudo perdido nesse antro de perdição?? Ou tudo encolhido pela luz do sol??
Tá na hora de acordar... De perceber Que você se esconde e eu escondo de ti Que eu não te entendo... Que eu vivo morrendo... Toda vez que você resolve sumir.. sumir!
E eu não pude te achar... Te reconhecer.. Cadê você? E há tanto tempo eu vejo tudo passar Há tanto tempo eu vejo tudo mudar... Na minha sala de estar...
Na minha sala de estar era onde eu queria estar... Te surpreender, e segurar a sua mão Segure-se em mim e eu não me partirei ao meio Aos menos tentarei...
Em mim!!! Era onde eu queria estar Onde você vai estar? Onde eu vou estar Segure-se em mim e eu não me partirei ao meio Onde você vai estar quando eu abrigar os seus segredos? Na minha sala de estar?! Na minha sala de estar...