Sem trabalho, sem salário, sem comida, dentro do armário Sistema falho, sem estudo, falta de tudo, fim do mundo Absurdo, já não me iludo, poder fajuto, dinheiro imundo Comprando todo mundo Passagem de ida somente para o fundo Quem não se vende, os homens prendem Quem não paga, os homens matam E assim a maldade propaga
Quantos réus ainda mais eles querem Quantos milhões ainda mais eles querem Quantos mortos ainda mais eles querem Quantos órfãos ainda mais eles querem Quantas prostitutas ainda mais eles querem Quantos inocentes nesses jogos se ferem A justiça virá, tenha calma, esperem Eu vou lamentar, mas cabeças vão rolar
Quantos nomes estão na lista dos que vão pagar, no dia da justiça Muitos nomes estão na fila dos que vão sangrar, no dia justiça Abre seu olho não se enfeitiça Não suje sua honra nessa imundiça Não desperdiça sua vida com cobiça Quem participa nessas fitas vai pagar com a vida Eu li na bíblia, ta confirmado O sangue dos justos e pequeninos, por Jesus será vingado
Quem oprime e vive no crime não sai impune Não sai, não sai não A justiça do céu vai vigorar O homem cruel um dia vai pagar
Pra quem oprime o povo pobre que rala O chicote estrala, o chicote estrala Com o fruto do seu roubo na mala O chicote estrala, o chicote estrala E pra que mata o inocente a bala O chicote estrala, o chicote estrala Autoridade que vê tudo e se cala O chicote estrala
Cansado de tantas promessas Segue na avenida, de tudo duvida Vai empurrando a vida com a barriga Quem era antes esperança ia pra urna digitando confiança De tão inocente, ficava até doente, mas hoje não mais Se sente impotente e incapaz Mas a onda leva e traz, e não desacredita O mundo gira, a punição pra toda essa mentira um dia vem O discurso preparado, tudo bem pensado O assessor do lado, pra que nada saia errado Eloqüente, esses dias eu vi dois deles, frente a frente
Que confusão na minha mente Convincentes, isso que é o pior Não consegui sacar quem mentia melhor Estão matando gente, por um pouco de papel Desenterraram agora até o Celso Daniel O cheiro de toda essa maldade já subiu aos céus O perverso um dia sentará no banco dos réus Não adianta se esconder nos Alpes Com o fruto de todos os seus desfalques Se não pagar aqui na terra, pagará na eternidade O justo juiz conhece toda a verdade E pra quem acha que tudo termina em pizza Eu quero ver quando o chicote estralar
Deus, eu confio em ti E na justiça que fará por mim
Compositores: Rogerio Peixoto Sarralheiro (Templo Soul), Luciano dos Santos Souza (Pregador Luo) ECAD: Obra #11145447 Fonograma #2500951