Teresa
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Cotidiano Lixo

Teresa


Só me deixa te ver e me escuta
Somos a causa e a cura na mesma disputa
Só me deixa te ver e me escuta
Somos a causa e a cura na mesma

Ei, eles nao vao te falar
De lá de cima não se atende chamada a cobrar
Por isso o gueto grita
O som das maquinas me diz aonde nao pisar
Me localizo na savana

Madre Teresa de Calcuta
Au revoir
Perdi o trem das onze
Quando eu te vi chegar

Duelando por ego
Fugindo das fugas
Arrumo minhas malas
O voo das sete me espera

E eu nao te quero por lá
Nem vivo o que declaro
E é claro são ratos na minha piscina
Só me deixa te ver e me escuta
Afinal o que eu penso do mundo?

O que eu penso do mundo?
Minha mala ja ta pronta

Ae Gutão, au revoir
Daqui quero me picar
Nave tô de mala pronta
Já pode me buscar

Elas querem jantarzinho, bekzin e pa pa pa
Enquanto eu quero ganhar din
Chapadin, trabaiá

Sapatin nois vai vazar
Saiu eu e mais três
Na maciota, duas horas foi a vera e de vez
Rezando aquela erva bela gata creme de lei
Moscou no ponto e ela já tinha três
Tu foi freguês

Sem chacota, joga no soquinho e não se embola
Pituba até Jagua no busao nois de marola
Esquiva dos merchan que vem com uns papo
Compre agora
Só tenho din na volta

Queira ou não queira, a Guerra vai crescendo com o tempo
E de certa forma eu vou evoluindo com isso
Então é isso, se pá me sinto bicho
Poder sobe a cabeça e a cada vez me sinto um lixo

Pixo ou não pixo, reflexão eu requisito
Cara feia e grosseria não é fome aonde eu vivo
Se pregam guerra, eu prego paz e sou esquisito
E o resultado de um cotidiano lixo

Compositores: Maria Teresa Lopes Balbino (Teresa), Joao Gabriel Borges de Souza Leite (Obama Leitte)
ECAD: Obra #29831287

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