Estou de volta ao começo, e estou com os olhos

vendados

Estou sozinho nessa minha cegueira, estou só mais

ainda tenho vida

Não estou em uma lápide, e os vermes ainda não me

encontraram

Estou apenas em uma situação por aqui, o dia se torna

noite e já é tarde

Estou de volta ao começo, eu tenho o meu coração

negro

E estou amarrado nesse ritmo, num transe até que

a morte nos separe

Igual a uma dessas pessoas que não são nada além de

maldade

Onde uma vida de arrependimentos é salva pela flor da

morte

Todas as coisas tristes estão salvas dentro da minha

loucura

Tudo que eu toco morre antes que o verão acabe

Todos aqueles dias mais escuros são o que alimentam a

minha alma

Me convidando a descansar nas folhas do outono

Procurando por alguma bondade, perdido dentro da minha

cegueira

E eu me viro, e eu me viro

Estou de volta ao começo, sem nada pra me cobrir

Eu sou vazio e também sou nada, fui drendado da paixão

e da alma

Eu viajei pelo mundo, e todas aquelas garotas lindas

Fizeram com que eu me tornasse um imortal, pode

acreditar!!

E eu me escondo, quando o sol aparece

(E eu me escondo, quando o sol aparece)

Estou de volta ao começo, na sombra do meu ataque

E então o mundo se transforma em silêncio, e eu te

digo isso não é vida

Eu sou o homem sem sombra, eu uso as pedrão como

travesseiro

Não há ninguém no espelho, sou e eu odeio o que eu

vejo!!

Todas as coisas tristes estão salvas dentro da minha

loucura

Tudo que eu toco morre antes que o verão acabe

Todos aqueles dias mais escuros são o que alimentam a

minha alma

Me convidando a descansar nas folhas do outono

Procurando por alguma bondade, perdido dentro da minha

cegueira

E eu me viro, e eu me viro

Do submundo nós nascemos

Nas linhas de sangue das magnólias

Jogando os dados eternamente

Mas não há uma maneira de escaparmos daqui

Num tempo que não vê o fim

Eu estou construindo

Este aglomerado sinistro de pensamentos

De amor e morte no desastre de um homem forte

Numa tranqüilidade obscura

Nossos corações aterrissam

Ardendo num gosto amargo que não acaba nunca

Um rosto com buracos ao invés dos olhos, um rosto que

não sorri

A face fria da perdição, uma vozx silenciosa que

grita

Um homem cego que chora, o perdedor supremo

Traduzido por ProgShine