Tião Carreiro e Pardinho

Ato de Bravura

Tião Carreiro e Pardinho

Rio de Pranto


Estou numa guerra quente, subindo a temperatura
Uma mulher e dois homens, a parada vai ser dura
Os dois doentes por ela, é um só que vai ter cura
Eu jogo a casca no fogo, ponho ovo na gordura
Pela mulher que eu amo, todo o meu sangue derramo...
Não entrego a rapadura.

Eu jurei que ela é minha, e não quebro a minha jura
Se eu perder essa parada, troco até de assinatura
Por esse amor tão forte, eu faço qualquer loucura
Eu tenho um smith welson, tanto corta como fura
Com ele eu abro ala, na hora que eu mando bala...
Eu clareio a noite escura.

A menina vive presa, e está muito bem segura
Debaixo de sete chaves, segredo na fechadura
Tem uma guarda severa, para lhe dar cobertura
Só tem guardas escolhidos, dois metros e dez de altura
Vou vencer esta batalha, a menina é a medalha...
Pro meu ato de bravura.

Eu roubei essa menina, meu anjinho de candura
Da cabeça até os pés, ela só tem formosura
Hoje eu digo para ela, apertando na cintura
Meu bem escapei com vida, sem cair na sepultura
Confesso de coração, minha vida era um limão...
Agora virou doçura.

Eu comprei uma casinha, só falta passar a escritura
Está no tijolo a vista, sem reboque e sem pintura
Mas dentro tem uma jóia, que muita gente procura
Para mim caiu do céu, essa linda criatura
Minha casinha modesta, não é um castelo em festa...
Mas tem amor com fartura.

Compositores: Lourival dos Santos (Lourival Santos), Jose Dias Nunes (Tiao Carreiro), Vicente Pereira Machado (Vicente P. Machado)
ECAD: Obra #2029183 Fonograma #363970

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