Tião Carreiro e Pardinho

Canção da Madrugada

Tião Carreiro e Pardinho

Os Reis do Pagode


A lua cheia...
Está... no céu brilhando...
Enfeita o mundo... com os seus...
Raios de prata...

É nesta hora... que apaixonado o poeta canta...
Quase chorando, lá na janela pra mulher ingrata...

Mulher bonita venha na janela...
Quero que ouça, minha serenata...
O seu desprezo, é uma corrente...
Que deu um nó, que só você desata...
Eu vim aqui pra lhe pedir carinho...
Seu eu não ganhar, esta paixão me mata...

Mulher bonita estou desenganado...
Quem me destrói, é paixão recolhida...
O meu remédio está nos seus lábios...
Só os seus beijos, me devolve a vida...

Eu vou tirar... o meu coração do peito...
E colocar... no piso da... sua calçada...
E dos meus braços...
Eu vou... fazer a grade...

A segurança... da minha... mulher amada...
E dos meus olhos vou fazer um farol...
Pra sua vida, ser iluminada...
Do seu desprezo faço uma canção...
Pra enfeitar a sua madrugada...
Pra terminar lhe dou a minha vida...
Eu lhe dou tudo pra viver sem nada...

Mulher bonita estou desenganado...
Quem me destrói, é paixão recolhida...
O meu remédio está nos seus lábios...
Só os seus beijos, me devolve a vida...

Compositores: Lourival dos Santos, Waldemar de Freitas Assuncao
ECAD: Obra #14777 Fonograma #6948

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