Na casa branca da serra Lugar que eu fui residente Vou-me embora dessa terra Daqui vou viver ausente
Mas antes de ir eu quero Que todos fiquem ciente De o amorzinho que eu tinha Tem um outro pretendente É duro a gente gostar De quem não gosta da gente Ai, ai, de quem não gosta da gente ai, ai
Nosso amor de tantos anos Acabou tão de repente Este golpe tão doído Franqueza fiquei doente
Pra esquecer o nosso amor Vou pra lugar diferente Passa de braço na rua Com outro na minha frente Você faz por um capricho Sabendo que a gente sente Ai, ai, sabendo que a gente sente ai, ai
Nosso amor foi como o vento Que passou tão de repente Os seus agrados fingidos É o que não me sai da mente
Você foi a minha flor Mas em forma de serpente Teu retrato colorido Guardarei eternamente Eu sou como a flor do campo Que não tem seu pretendente Ai, ai, que não tem seu pretendente ai, ai
Agora eu acabei de crer Que o amor é uma semente Que semeia o sofrimento Dentro do peito da gente
Embora vós não me queira Mas te quero eternamente Quem dizer que o amor não dói Franqueza digo que mente O desprezo de um amor Não há coração que agüente Ai, ai, não há coração que agüente ai, ai
(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)
Compositor: Adauto Ezequiel (Carreirinho) ECAD: Obra #1919271