Minha casa é o mundo Nao tem porta e nem janela E uma casa sem conforto, mesmo assim eu gosto dela
A parede é a serra, onde está dependurado o quadro da natureza, que por Deus foi desenhado meu tapete e a grama, tenho o céu como telhado de dia tem sol que brilha, a noite céu estrelado Bem distante do asfalto, vou vivendo sossegado
O perigo não me assusta, para traz não dou um passo duas feras mato a bala, uma so eu vou no braço pra ter paz tem que ter guerra, precisando guerra eu faço para o medo e a covardia eu nao vou deixar espaço viva meu brasil amado, eu estou de sentinela sendo filho desta terra, morro lutando por ela
O conforto da cidade, é coisa que nao me importa minha luz é Deus quem manda, quero ver quem é que corta Eu sou igual um rochedo, que a bala bate e volta o punhal que tem dois cortes, batento no peito entorta Eu nunca fui empregado, eu mesmo sou meu patrão vivo alegre cantando nas veretas do sertão Sou filho da liberdade que matou a escravidão
O perigo não me assusta, para traz não dou um passo duas feras mato a bala, uma so eu vou no braço pra ter paz tem que ter guerra, precisando guerra eu faço para o medo e a covardia eu nao vou deixar espaço viva meu brasil amado, eu estou de sentinela sendo filho desta terra, morro lutando por ela
Compositores: Jose Dias Nunes (Tiao Carreiro), Lourival dos Santos, Sebastiao Victor Pereira (Sebastiao Victor) ECAD: Obra #6706860 Fonograma #1326210