Fazer moda é meu vício viola é minha cachaça no batido do pagode meus dedos não embaraça quando eu passo a mão na viola faço levantar fumaça o pagode no momento ta sendo dono da taça porque o povo esta gostando eu també tô caprichando de vez enquando soltando um pagode bom na praça
A sina de um cantador é somente deus quem traça pra ser um bom violeiro não pode fazer ruaça precisa deixar o nome no lugar aonde passa só cantando modas boas pra agradar a grande massa da sorte nóis não reclama eu zelo por nossa fama aonde o povo me chama tem pagode bom na praça
Quem quizer cantar pagode mostre sangue e mostre raça se não for pra ser bem feito é só vocês que não faça o batido do pagode eu ensino até de graça quem canta pagode certo pode crer que não fracassa o pagode é brasileiro dá nome pra violeiro quem quizer ganhar dinheiro põe pagode bom na praça
É preciso ter amor na profição que abraça ter um capricho bonito levo ele por pirraça moda roubada eu não gravo nóis não pega e nem não laça vou lutar com meus colegas luta limpa sem trapaça minha viola nunca falha ganhei flores e medalhas e o troféu chapéu de palha com um pagode bom na praça
Compositores: Moacyr dos Santos, Jorge Paulo Nogueira (Jorge Paulo) ECAD: Obra #39867 Fonograma #666817