No quintal de casa eu fiz a piscina que ela pediu, Ali quantas tardes as águas azuis o seu corpo beijou Ela foi embora do último banho conservei as águas, Que aqueceu seu corpo, e aquela piscina, toda perfumou. Os raios de sol faziam seu corpo refletir nas ondas, Chamando seu nome, louco em desespero pulo dentro dela, Vou nadando a esmo, soluçando em prantos abraçando as águas, Na ilusão gostosa, que naquele abraço, eu abraço ela.
{Estribilho} Piscina, que guarda segredo, todo dia cedo, ela se banhava, Parecia um anjo, seu corpo de fada, da pele bronzeada, que o sol bronzeava. Mesmo que eu tivesse secado a piscina, nada adiantaria, Estaria cheia com todo meu pranto, que agora derramo, Água da piscina, você lava tudo só não lava a mágoa, Que está no meu peito, por viver distante, de quem tanto amo. As folhas sem vida que o vento arrasta, beirando a piscina, Vem provar o desleixo, e o triste abandono de quem vive ali, Eu também sou folha, varrida com a longa vassoura do tempo, Só seco a piscina, no sol da saudade, do amor que perdi.
Compositores: Durvalina Ferreira Fortuna (Durvalina Fortuna), Jose Fortuna (Ze Fortuna), Jose Plinio Trasferetti (Paraiso) ECAD: Obra #6989132 Fonograma #258197