Uma Coisa Puxa Outra
O machado sem o cabo, não bota mata no chão,
comandante sem soldado, não forma seu batalhão,
sem bagunça sem baderna, quero ver minha nação.
Uma coisa puxa outra, vai aqui minha opnião,
traidor da minha patria, não mereçe meu perdão.
Sem o policial na rua, não trabalha o escrivão,
sem juiz sem delegado, não existe a prisão,
o juiz e o delegado, faz a lei entra em ação.
Uma coisa puxa outra vai, aqui minha opnião,
o malandro vira santo, quando o advogado é bom.
Sem o animal de raça, não existe exposição,
sem disputa sem torneio, não existe campeão,
sem boiada e sem tropa, não tem festa do peão,
Uma coisa puxa outra, vai aqui minha opnião,
o rodeio de Barretos, da um show de tradição.
Sem o braço do caboclo, não existe produção,
não tem soja não tem trigo, nem arroz e nem feijão,
sem auxilio da lavoura, não vai nada pro fogão.
uma coisa puxa outra, vai aqui minha opnião,
o que seria da cidade, sem ajuda do sertão.
Sem trabalhao e sem luta, agente não ganha o pão,
sem preguiça e sem moleza, agente vira patrão,
pra quem gosta de moleza, eu do sopá de algodão.
uma coisa puxa outra, vai aqui minha opnião,
todos que vivem na sombra, derrama o suor no chão.
Compositores: Claudio Balestro (Clauco), Jose Dias Nunes (Tiao Carreiro), Lourival dos Santos
ECAD: Obra #59473 Fonograma #836456Ouça estações relacionadas a Tião Carreiro e Pardinho no Vagalume.FM