Deixei distante a família pra vir a brasilia senhor presidente Conduzido por um tema que um sério problema que acaba com a gente Minha bagagem é o fracasso mais trago um abraço dos amigos meus Deixei toda a santaiada e fiz a jornada pra falar com Deus
Por não marcar audiência com sua excelência se eu for barrado Alguns dos seus constituintes que são meus ouvintes transmita o recado Não peço terra de graça mais que algo faça pra isso que venho Por uma ajuda de custo não sei se é justo perder o que tenho
Quando eu colhi meu café eu até pensei em ser um bom começo Mais como foi tabelado eu fui obrigado a vender no seu preço Somente as terras que haviam de por garantia no financiamento Foi quando veio à geada e na área plantada colhi dez por cento
O banco quer minhas terras já tombei na guerra na luta grosseira Para salvar meu futuro é que senhor procuro por minha trincheira Mesmo o gerente do banco mostrava ser franco e meu grande amigo Com esta queda maldita agora ele evita de falar comigo
Minha herança da roça é essa mão grossa que trago por prova Creio senhor presidente ser eficiente à república nova Pensava em ser tão feliz e tudo eu fiz para não perder o nome Mais a minha fé se alicerça com essa conversa aos pés do homem
Compositores: Jose Dias Nunes (Tiao Carreiro), Geraldo Aparecido Borges (Geraldinho) ECAD: Obra #28321 Fonograma #535755