Tião do Carro e Pagodinho

A Loira do Caixa

Tião do Carro e Pagodinho


Um sujeito de modo arrogante
Com um brilho estranho nas vistas
Arranhando o nosso idioma, chegou numa cidade paulista
Entrou na churrascaria
Feito galo jogando a crista
Foi dizendo para o proprietário
Passei sua tropa em revista
Esta loira bonita do caixa
Será minha primeira conquista

Se julgando um grande machão
Foi falando de um jeito brutal
Vai dizer para a loira bonita
Que eu nunca vi mulher igual
Quero pegar o corpinho dela
E beijar do começo ao final
Vou fazer igual boi barbatão
Quando encontra no carrascal
O cocho que tem na madeira
Só o cheiro e o gosto do sal

Nisso o dono da churrascaria
Foi dizendo espere um momento
Entrou no seu escritório
Logo veio em passos lentos
Empunhando um trinta e oito
E mostrando um documento
Esta loira é minha esposa
Veja a certidão de casamento
Vai fazer tudo o que eu mandar
Ou levar muito metal cinzento

Beijando o trinta e oito
Gemendo e de joelhos no chão
Passou a noite lambendo
O assoalho do grande salão
Levando uma chuva de tapas
Cada vez que pedia perdão
Apanhou que nem vaca na horta
Foi jogado pra lá do portão
Saiu andando encolhido
Nunca mais pôde ser garanhão

Compositores: Joao Benedito Urbano (Tiao do Carro), Jesus Belmiro Mariano (Jesus Belmiro)
ECAD: Obra #110060 Fonograma #32871

Letra enviada por null

Encontrou algum erro na letra? Por favor, envie uma correção >

Compartilhe
esta música

Ouça estações relacionadas a Tião do Carro e Pagodinho no Vagalume.FM

Mais tocadas de Tião do Carro e Pagodinho

ESTAÇÕES
ARTISTAS RELACIONADOS