Tião do Carro e Pagodinho

Recado de Carreiro

Tião do Carro e Pagodinho


Quando entrou lá na fazenda o carniceiro pra comprar meus bois carreiros a pedido do patrão / Eu fiquei amargurado ali num canto meus olhos banharam em pranto por ver tanta ingratidão / Ouvi cochicho do malvado negociante o brilhoso e o brilhante nem de graça ele não quis / Aqueles bois na cocheira ali deitado vai valer alguns trocados e o maiado vale x / Se eu pudesse ir dizer que aqueles bois valem mais que os dois aqui no conceito meu, o carniceiro está zombando está sorrindo o patrão está cuspindo no prato que ele comeu / Quando escutei o negócio está fechado, eu fiquei desnorteado minha vida transtornou / Aqueles bois que ensinei deixei mansinho, um a um devagarinho na carreta se ajeitou / A carreta foi saindo de mansinho, eu fiquei escondidinho na barranca do estradão, na esperança de mandar meu recado no focinho do maiado eu consegui passar a mão / O meu recado foi dizer naquele instante, eu também daqui por diante estou esperando a minha vez, as maquinarias no começo de janeiro vão fazer com esse carreiro e o que fizeram com vocês.

Compositores: Jose Caetano Erba (Caetano Erba), Joao Benedito Urbano (Tiao do Carro)
ECAD: Obra #591044 Fonograma #675779

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