A jovenzinha Cenira Que na riqueza vivia Hilário era um caipira Por quem tinha simpatia Ele namorou Cenira O pai dela não queria Hilário separou dela Mas prometeu para ela Que ele voltava um dia
Quem sorria com vontade Era o velho milionário O caipira ia ser padre E era esse o comentário Mais tarde nesta cidade Chegou um novo vigário Cenira até sorriu O padre que ela viu Era o seu querido Hilário
Contaram pro milionário Foi aquela esparrela Os capangas sanguinários Invadiram a capela Nessa hora o padre Hilário Entregava a hóstia dela A morte ele pressentiu Mas ainda conseguiu Dar a hóstia para ela
A dor que o padre sentiu Do golpe que recebeu A Cenira quando viu O sangue dele correu Pois ela não resistiu Dali a pouco morreu O pai dela milionário Mandou matar o vigário E o castigo recebeu
Correram até o doutor Não puderam fazer nada O doutor que examinou Encontrou o fio da meada A hóstia que ela tomou Já estava preparada Ninguém sabe se é má sorte A causa da sua morte Foi a hóstia envenenada
Compositores: Joao Benedito Urbano (Tiao do Carro), Ovidio Carlos Martins ECAD: Obra #1834008 Fonograma #1066753