O sol que queima no verão É o que esquenta a sua cabeça Que causa alucinação Embora nem sempre pareça Eu nunca tive a intenção Então melhor é que se esqueça Não é que seja traição Mas fixação pela beleza Ela falou que ela me mata E não gostou do que eu falei Então me atacou com a faca E, indefeso, eu gritei
Ai, como dói a faca que me corta o peito Ai, como dói, se é pra matar, mata direito
Ai, como dói a faca que me corta o peito Ai, como dói, se é pra matar, mata direito
Ela falou que a faca é cega Mas que seu amor não é Que a faca enxerga se me pega Olhando pra outra mulher Então me fez pedir perdão E eu disse com toda firmeza Que eu nunca tive a intenção A culpa foi da natureza Ela falou : "cê cala a boca"! Obediente, eu me calei Então, torceu de novo a faca E, novamente, eu gritei:
Ai, como dói a faca que me corta o peito Ai, como dói, se é pra matar, mata direito
Ai, como dói a faca que me corta o peito Ai, como dói, se é pra matar, mata direito
Se arrependimento mata Então não vou pedir perdão Porque é melhor morrer na faca Do que com (um) tiro de canhão Então caído pelo chão Pude ver com maior clareza Debaixo do vestido curto Nunca vi tanta beleza Mas meu amor eu não fiz nada E ela me disse: "eu já nem sei"! Então torceu de novo a faca E, novamente, eu gritei:
Ai, como dói! Ai, como dói! Ai como dói a faca que me corta o peito.
Compositor: Renato Rodrigues de Araujo (Jonny) ECAD: Obra #1062601