Uma certa irmã, muito forte na peleja Não perdia um culto, e sempre estava na igreja Tinha sua vida sempre em consagração Era uma guerreira no culto de oração
Tinha um cachorro que sempre lhe acompanhava Deitava embaixo do banco, no lugar onde ela orava E por muitos anos, a rotina sucedeu Até que chegou o dia que a irmã morreu
Depois da sua morte, espalhou-se o notório Os irmãos vieram todos para o seu velório Louvando ao Senhor, passaram a noite até de manhã E a tardezinha sepultaram a irmã
E o cachorro permaneceu no seu caminho Sentindo a falta da dona, ele ia para a igreja sozinho Seguindo seu faro e os rastros do seu tamanco Ele entrava na igreja e se deitava embaixo do banco
Um dia o viúvo da irmã desconfiou Foi em busca do cachorro, e viu quando ele entrou Dentro da igreja, e ficou deitado no chão O homem entrou também, para ouvir a pregação
E o pastor pregava muito emocionado Foi aí nesse lugar, onde o senhor está sentado Que a sua esposa servia ao Deus fiel Hoje resta a lembrança, porque ela foi morar no céu
O pastor pregava, e o homem a escutar Naquele momento, ele começou chorar O pastor fez o convite, ele levantou a mão Aceitou Jesus, para sua salvação
E a irmãzinha, mesmo havendo morrido Deus não lhe esqueceu, e atendeu seu pedido E o cachorro terminou sua peleja E a partir daquele dia, nunca mais ele foi à igreja
E o cachorro terminou sua peleja E a partir daquele dia, nunca mais ele foi à igreja
Compositor: Antonio Jose Ferreira de Lima (Toinho de Aripibu) ECAD: Obra #34258536 Fonograma #24056599