Cantiga Tropical
Neste norte distante, do meu Amazonas
O rio um gigante que corre ligeiro
Ă sempre o primeiro a chegar no mar
O vento rasteiro, o ar quente e Ășmido
Um vale profundo mexendo com a gente
Um rio orgulhoso sereno e constante
Corre sem parar pro rumo do mar
Corre sem parar pro rumo do mar
Este rio, esta terra, um palco de guerra
Inundado de sangue
O branco portuguĂȘs invandiu o torrĂŁo
E tingiu todo o chão de sangue baré
EntĂŁo Ajuricacaba o lider da taba
Plantou sua força gritando primeiro
Esta terra tem dono e Ă© nosso este chĂŁo
Este rio, esta mata, esta gente pacata
NĂŁo quer lutar nĂŁo
E a tribo Baré perdeu a batalha
Caindo na malha do branco invasor
Preso Ajuricaba o guerreiro da taba
Foi acorrentado e por fim sepultado
No fundo do rio onde se lançou
LaurauĂȘ lauĂȘ, lauĂȘ lauĂȘ larauĂĄ
LaurauĂȘ lauĂȘ, lauĂȘ lauĂȘ larauĂĄ
E o branco implantou a cidade Baré
Rainha da gleba da taba da selva
Desta gente de fé
E a terra cabocla Ășmida e tropical
NĂŁo Ă© mais arraial
E a terra cabocla Ășmida e tropical
NĂŁo Ă© mais arraial
LaurauĂȘ lauĂȘ, lauĂȘ lauĂȘ larauĂĄ
LaurauĂȘ lauĂȘ, lauĂȘ lauĂȘ larauĂĄ
Compositores: Joao Wellington de Medeiros Cursino (Tony Medeiros), Luiz Roberto Goncalves de Medeiros
ECAD: Obra #50366Ouça estaçÔes relacionadas a Tony Medeiros no Vagalume.FM