Sou o que sou e se mudei não foi por que alguém mandou Não tô errado porém sei também que não sou santo Jogue o jogo mas pra mim não se faça de bobo Na moeda em que se paga tu recebe o troco Tão pagando teu salário com ouro de tolo Mesmo cara que entrou na chuva e não se molhou Dando nó em pingo d'água foi que ele engordou As contas dele do caribe que a gente pagou Forçou a barra jurou inocência deu de joão sem braço E o pior foi que colou
Quero ver me derrubar, e meu sangue pode derramar A minha força vem da alma Quero ver me segurar, nem mordaça pode me calar Tô de passagem mas não tô pra passear
No mundo do olho por olho eu sou um cego Mas desaforo pra casa não carrego Eu falo em nome dos tempos em que era quieto E a vida me ensinou Na base da porrada o tempo me acordou Não foi a toa tanto em tudo que passou
Quero ver me derrubar, o meu sangue pode derramar A minha força vem da alma Quero ver me segurar, nem mordaça pode me calar Tô de passagem mas não tô pra passear
Composição: Vitor Santanna, Vinicícius Guimarães e Alex Loureiro