Trabalhadores do Comércio
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Apunhalasta Minha Mãe

Trabalhadores do Comércio


És uma baca uma galdéria
Uma miséria de mulher
Atras de ti so trazes medi confusom
U que tu dizes, u que pensas,
U que fazes, u qu'inbentas...
Essas bentas de maldade que sunhei
Num possu mais, num queru mais,
Num possu mais saber de ti;
Que ascu da so de preber a situaçom
Cala essa boca miserabel i esse riso execrabel
I num penses implurar u meu predom.

Apunhalasta minha mãe, apunhalasta minha mãe
Apunhalasta minha mãe, apunhalasta minha mãe

Purcus rissois num tabom bons
I a carne tinha sala mais
I a salada era das tais que num tagrada
Purca tb num taba alta
I a nubela num soubia
I a familia discutia fetubol!
Purca balhota cu nerbosu
Ao ber que tu tabas nu gozu
Te derramou nu fatu nobu u "bechamol"
Num ha razom, num tens razom,
Num ha direitu, num esta certu
Que pur isso tenha feitu tantumol.

Compositor: Trabalhadores Do Comercio

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