Tribo da Periferia

Tudo Começou

Tribo da Periferia


Tudo começou
Quando eu vi a rua
Tudo começou
Quando a rua me viu
Tudo Começou
Quando eu vi a rua
Tudo começou
Quando a rua me viu
Tudo Começou
Quando eu vi a rua
Tudo começou
Quando a rua me viu
Tudo Começou
Quando eu vi a rua
Tudo começou
Quando a rua me viu

Era uma vez, era outra vez
Pés descalços no cerrado
Oito anos e um sonho no barraco
Adivinha quem é
Na rua o dia todo, pensar na escola muito pouco
Disso tudo fliperama era mais louco
Adivinha quem é
Cabelo velho, beirando o cemitério
Olhar carro no dia de finados
Adivinha quem é
Se inspirava nos malucos de Jna
Um dia chego lá
Adivinha quem é
Como é que pode sonhar com uma peita no natal
Jogar bola com cabeça de boneca no quintal
Crescer no meio do crime com fama de marginal
Fim de semana de lazer, pipa, biloca ou fumal
Faz tempo, hein
Mundo moderno, Ki chute no campão
Cyclone seminova vai pro frevo com os irmão
Mais depois dos 15 é outra cena
Adrenalina e sonho se misturam com os problemas
De olhos vermelhos, bermuda e chinelo
Polícia na banguela, essa é minha quebra
Pra mim vi mais de mil porta aberta pro crime
Entende
Não precisei ser crente pra ser consciente
Entende
Hoje somos mais uns loucos nos guetos do Brasil
Tudo começou quando a rua me viu

Tudo Começou
Quando eu vi a rua
Tudo começou
Quando a rua me viu
Tudo Começou
Quando eu vi a rua
Tudo começou
Quando a rua me viu
Tudo Começou
Quando eu vi a rua
Tudo começou
Quando a rua me viu
Tudo Começou
Quando eu vi a rua
Tudo começou
Quando a rua me viu

Pra cima e pra baixo
Na cola na pipa, cerol de cima
Branquela até debaixo d'água
Adivinha quem é
Ralei no fumal, natural
Levar tiro de sal e tal
Adivinha quem é
Chega molequin presta fita do Mix Mania aí
Não deu pra curtir tava na bola
Nada nada no radin
Do picolé rende as moeda
Fliperama, quer me ver tô lá na 1, sete dias na semana
Ia pra escola e o pensamento na Cyclone
Mais tarde no rolê com a Ceci, Deus sabe onde
Num barraco lá na 2
Descia com os pivetes pra curtir no funções poucas condições
Obrigado mãe, hoje nos sabe dar valor
No que a rua me ensinou
Nós é pelo rap, pela vida, pelo som
Hoje somos mais uns loucos nos guetos do Brasil
Tudo começou quando a rua me viu

Tudo Começou
Quando eu vi a rua
Tudo começou
Quando a rua me viu
Tudo Começou
Quando eu vi a rua
Tudo começou
Quando a rua me viu
Tudo Começou
Quando eu vi a rua
Tudo começou
Quando a rua me viu
Tudo Começou
Quando eu vi a rua
Tudo começou
Quando a rua me viu

Compositor: Luiz Fernando Correia da Silva
ECAD: Obra #20541267 Fonograma #22662618

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