Dizem que antigamente, isso eu acho uma loucura; Mulher tinha que se pura, caso quisesse casar, Dizem que namora era no buraco da parede; È como morrer de cede sem poder água tomar;
Mas se acaso acontecesse também acho uma injustiça; Ele casava na polícia sem direito a fazer briga; Tudo era resolvido no coise da carabina; E se ele recusasse a se casar com a menina; Amanhecia com a boca toda cheia de formiga;
Ainda bem que a minha mãe,ela demorou me ter; Não vivi naquele tempo confesso que não aguento; Eu não quero nem saber;
O meu negocio é virar, virar o zói; Que é muito bom, e olhar para todo lado; Pra ver se ta liberado pra meter,meter a mão;
Hoje é muito diferente nem se pode comparar; Ninguém pensa em casamento, o povo gosta é de ficar; Menina de hoje em dia; ela só pensa em curtir; Com carro zero importado; Seja pra qualquer lugar;
Veja o que meu primo fez com a sua namorada; Pra deixar ela informada deu a ela um celular; Mas o meu primo saiu;e acabei com o cartão dela; Bloquei o celular e furei a ficha dela; telefone bloqueado agora não pode chamar;
Ela não tem mais celular; Ela não tem mais celular; Quando ele meter o dedo; vai descobrir o segredo; Que ela não quis contar
Compositor: Alessandro Ribeiro de Oliveira (Alessandro Ribeiro) ECAD: Obra #2061433 Fonograma #893343