Lá no meu bairro; Me chamam de garanhão; Só porque eu me amarro, num rabo de saia; Eu sou chegado porque; Sei que o trem é bão; Dou garantia meu negócio, nunca faia
Quando eu saio do trabalho e chego em casa; Tem uma fila de mulher me esperando; Eu pego todas ponho debaixo da asa; Pra dentro e uma a uma vou pegando;
E a mulher da vendinha eu já peguei; Ela não quis entrar na minha, mas eu peguei; E a magrela do açougue eu vou pegar; É osso duro de roer, mas eu chego lá;
E a mulher do restaurante eu já peguei; E a muié do ferragista eu já ferrei; A dona da churrascaria vou espetar; No calor do meu abraço ela vai ter que assar;
E a mulher do Ricardão eu já peguei; Ela não achou muito bom, mais eu peguei; E a loira do caminhão viajou na minha; Comecei lá na buléia acabei na carroceria; E aquela japonesa; A dona da sorveteria; A muié da pamonharia, espiga nela; A morena da oficina, foi parafuso na ruela.
Compositores: Jairo Alves dos Santos, Valdison Silverio Barbosa (Valdison), Eugenio George Santos (Eugenio Morais), Marcio Alves Camilo (Marcio Camilo) ECAD: Obra #1978284 Fonograma #893334