Muros tatuados, gritos marginalizados O recorte da janela num mar de olhos fechados E na falta de amor nos olhares e nos tratos Se esconde a dor de cada passo cansado
Cada existĂȘncia arrastada em esperança estaiada Igual o portĂŁo da cidade em tristeza nublada E o vapor cinza que caminha por sobre a calçada Entope os poros e a alma dessa gente estafada