Enquanto ainda é possível observar Fonte da beleza, poder de realeza Cachoeira, água fresca, respirar Não existe riqueza, maior que a natureza
tentarão nos oprimir mas não vamos permitir sei que até vão insistir mas nós vamos persistir o ventre da mãe natureza nos cria ensina a existir no colo dessa mesma mãe aprendemos a resistir à comandantes genocidas que matam povos indígenas nosso sangue miscigena sua força é cancerígena madeira derruba, cadeira ocupa milhares de hectares outro povos mesma luta outros solos mesmos ares
respeitem nossas florestas, não é seu salão de festas por aqui não tem barreiras, sem limite de fronteiras toda flora que carrega, toda fauna que impera toda luz que reverbera até depois das cordilheiras
Será castigo? Progresso predatório disfarçado de amigo Ao som da motosserra vejo árvores caindo Passando a boiada e deixando uns cara rico Mais um extinto! Já que não olham nada além do próprio umbigo O verde da bandeira já está descolorido Derreteu na lama poluída do garimpo
Enquanto ainda é possível observar Fonte da beleza, poder de realeza Cachoeira, água fresca, respirar Não existe riqueza, maior que a natureza
Que le quemen su casa Pa ver lo que pasa Corazón de billetera si da plata eso no altera su burbuja personal Pero afuera nadie se puede salvar El título de la tierra la tiene el que no la habita Arrancan sin dolor lo que no cabe en su sistema ¿Si no sirve pa carne pa' que más un animal? Total y cada árbol solo es una cifra más de su inventario No son derechos humanos, somos recursos humanos Tantos años de escupir pa' arriba Es inminente que el diluvio se avecina Cuidado que el silencio tiene el don de otorgar Queria recordar que juntos somos más
Agúzate y disponte a escuchar tu que no sabes donde crece lo que traes a tu mesa ¿sin pulmones como quieres respirar? Não existe riqueza, maior que a natureza
Enquanto ainda é possível observar Fonte da beleza, poder de realeza Cachoeira, água fresca, respirar Não existe riqueza, maior que a natureza
Pegando estrada Curtindo a parada Entre árvores vou pilotar A nave que eu acabei de encontrar Levando a rapa Pro meio da mata cidade não vou voltar A idade não vai importar Você que se iludiu e não deu valor ôô Investiu da forma errada o seu amor Confundiu posse com proteção consumiu aquela que sempre deu a mão Pra todos nós E o ar pra respirar a fruta de comer e qual semente plantar Pra todos nós Algo pra admirar que não vou deixar morrer mesmo se você me matar Pra todos nós Não dá pra comprar se Deus deu pra você é seu mas ele também deu Pra todos nós Aprende a dividir enquanto ainda é possível vamos nos unir para salvá-la
Enquanto ainda é possível observar Fonte da beleza, poder de realeza Cachoeira, água fresca, respirar Não existe riqueza, maior que a natureza
Compositores: Pedro Camargo Busatto (Turistae), Rafael Tognato Tiba (Rafael Tiba) ECAD: Obra #30616383 Fonograma #26869730