Velhas Virgens
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Dna de Malandro

Velhas Virgens

Carnavelhas 2 - Do Love Story até a Avenida São João


Se alguém que me deve uma grana
Pedir-me dinheiro, não vou me zangar
Na constituição do malandro
Otário é caixa eletrônico

Se alguém com um terno bacana
Me oferece emprego, eu não posso aceitar
No DNA do malandro
Trabalho é defeito cutâneo

REFRÃO
Eu continuo aí
Tomando uma aí
Aqui no Cambuci
Ou lá no Morumbi

Eu continuo aí
Tomando uma aí
Na Rua Javari
Ou aqui no Pari

Se alguém com uma arma na mão
Me diz 'é assalto', eu não vou me abalar
Malandro que rouba malandro
Tem mais de cem anos de azar

Se alguém com o filho no braço
Me aborda na rua e diz que sou o pai
Paterninade de malandro
Só pode mesmo ser engano

REFRÃO
Eu continuo em pé
Aqui tomando um mé
É no Tatuapé
Ou lá no Tremembé

Eu continuo aqui
Tomando uma aí
Ali no Mandaqui
Ou no Tucuruvi

Se alguém que me deve uma grana
Pedir-me dinheiro, não vou me zangar
Na constituição do malandro
Otário é caixa eletrônico

Se alguém com um terno bacana
Me oferece emprego, eu não posso aceitar
No DNA do malandro
Trabalho é defeito cutâneo

REFRÃO
Eu continuo em pé
Aqui tomando um mé
É no Tatuapé
Ou lá no Canindé

Eu continuo aqui
Tomando uma aí
Ali no Mandaqui
Ou no Tucuruvi

Compositor: Paulo Afonso Macedo de Carvalho (Paulo de Carvalho)
ECAD: Obra #4714687 Fonograma #1853407

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