Velhas Virgens
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Não Vale Nada

Velhas Virgens

Nós Somos As Velhas Virgens 21 Anos


Hoje eu encontrei um velho retrato seu
Por onde andarão os olhos
Que um dia foram os meus?
A rua sem você, vazia é quase nada
Escura, suja e triste recordação maltratada
Maltratada

Bêbado, rouco e louco
Eu danço entre os carros
Na marginal congestionada
Grito, blasfemo, paixão e ódio
Mágoa, despeito
Uma mulher não vale nada, não vale nada.

Os dias passam sedentos
Nessa imensa mesa de bar
Copos vazios que brindaram saúde
A quem já não me quer mais
Não me quer mais, não, não quer mais

Bêbado, rouco e louco
Eu danço entre os carros
Na marginal congestionada
Grito, blasfemo, paixão e ódio
Mágoa, despeito
Uma mulher não vale nada, não vale nada.

Bêbado, rouco e louco
Eu danço entre os carros
Na marginal congestionada
Grito, blasfemo, paixão e ódio
Mágoa, despeito
Uma mulher não vale nada, não vale nada
Não vale nada, não vale nada

Toma um fósforo acende teu cigarro
O beijo amigo é a véspera do escarro
A mão que afaga é a mesma que apedreja
Se alguém causa ainda pena à tua chaga
Apedreja essa mão vil que te afaga
Escarra nessa boca que te beija

Uma mulher.. não vale nada...

Compositor: Alexandre Rodrigues Dias (Alexandre Dias)
ECAD: Obra #1086875 Fonograma #2944765

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