Hoje eu encontrei um velho retrato seu Por onde andarão os olhos Que um dia foram os meus? A rua sem você, vazia é quase nada Escura, suja e triste recordação maltratada Maltratada
Bêbado, rouco e louco Eu danço entre os carros Na marginal congestionada Grito, blasfemo, paixão e ódio Mágoa, despeito Uma mulher não vale nada, não vale nada.
Os dias passam sedentos Nessa imensa mesa de bar Copos vazios que brindaram saúde A quem já não me quer mais Não me quer mais, não, não quer mais
Bêbado, rouco e louco Eu danço entre os carros Na marginal congestionada Grito, blasfemo, paixão e ódio Mágoa, despeito Uma mulher não vale nada, não vale nada.
Bêbado, rouco e louco Eu danço entre os carros Na marginal congestionada Grito, blasfemo, paixão e ódio Mágoa, despeito Uma mulher não vale nada, não vale nada Não vale nada, não vale nada
Toma um fósforo acende teu cigarro O beijo amigo é a véspera do escarro A mão que afaga é a mesma que apedreja Se alguém causa ainda pena à tua chaga Apedreja essa mão vil que te afaga Escarra nessa boca que te beija
Uma mulher.. não vale nada...
Compositor: Alexandre Rodrigues Dias (Alexandre Dias) ECAD: Obra #1086875 Fonograma #2944765