(Fuscão Preto) Me disseram que ela foi vista com outro Num fuscão preto pela cidade a rodar Bem vestida igual à dama da noite Cheirando a álcool e fumando sem parar Meu Deus do céu, diga que isso é mentira Se for verdade esclareça por favor Daí a pouco eu mesmo vi o fuscão E os dois juntos se desmanchando em amor Fuscão preto você é feito de aço Fez o meu peito em pedaços Também aprendeu a matar Fuscão preto com o seu ronco maldito Meu castelo tão bonito Você fez desmoronar
(O Doutor e a Empregada) Mamãe eu estou gostando da empregada E cada dia que passa eu gosto mais Não é por ter casa limpa e roupa lavada Nem tão pouco pela comida que ela faz A sua simplicidade me conquistou Eu sinto que ela sente o mesmo por mim Não importa o que ela é e nem o que sou Não quero que nosso amor venha ter fim Pode me bater, pode me pisar Pode me xingar, pode me humilhar Pode me chamar de doutorzinho meia tigela Pode fazer tudo que não me zango com a senhora Mas se mandar a empregada embora eu vou com ela
(O Fuscão e a Empregada) Casei, casei com a empregada Entramos no fuscão preto e fomos embora Liguei, pra minha mamãe amada: Seu neto já vai chegar Prepare o caviar Não é nenhuma exigência Apenas a preferência da mulher que escolhi pra amar No fuscão preto Eu levei a empregada Que hoje, é minha mulher Não nego e fico de boa Se alguém perguntar quem é Ela é minha patroa
Compositor: Vitor Chaves Zapala Pimentel ECAD: Obra #5950088