Vivendo do Ócio

Prisma

Vivendo do Ócio

Selva Mundo


Eu sou um objeto, e sou reflexo

Eu sou um objeto paralisado
As vezes vem alguém e toca no meu corpo
Me acha frio, me acha escroto

Não faço tanto e nem tão pouco
Pareço um prisma sou quase oco
Em cada ponta um brilho fosco
Com uma visão de louco

Eu sou um objeto empoeirado
As vezes vem alguém e passa um pano em mim
Eu sou um reflexo enviezado

Alguns me acham abençoado
Em cada sombra um condenado
Eu não sou santo e nem diabo (nem diabo)

Mas sempre estarei do lado
Do teu incenso do teu cigarro
De um jeito ou de outro
Você vai me ver

Já que eu não posso sair daqui
Talvez eu possa cair
Se alguém me acotovelar
E a minha parte se deslocar

Aí eu vou mergulhar
No teu chão me fundir
Aí eu vou mergulhar
Esse será o meu fim

Encaro como um deserto
Soltando uma única voz
Estava pensando
Estava você sem rumo

Você me olha faz pouco caso de mim
E só me via no seu olho
E sempre estarei do lado
Do teu incenso do teu cigarro

De um jeito ou de outro
Você vai me ver

Já que eu não posso sair daqui
Talvez eu possa cair
Se alguém me acotovelar
E a minha parte se deslocar

Aí eu vou mergulhar
No teu chão me fundir
Aí eu vou mergulhar
Esse será o meu fim

Compositores: Jose Paes de Lira Filho (Lira), Davide Almeida Bori (Davide Bori), Diego Reis Santos (Dieguito Reis), Jailton Batista Cardoso (Jaja Cardoso), Luca Almeida Bori (Luca Bori)
ECAD: Obra #13377191 Fonograma #11517072

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